A decisão da Meta de encerrar seu programa de verificação de fatos continua repercutindo. Mais de 60 entidades, centros de pesquisas universitários e coletivos divulgaram uma carta aberta condenando a decisão da empresa de Mark Zuckerberg.
No documento, os pesquisadores alertam que as mudanças representam riscos para grupos vulnerabilizados e um retrocesso de anos de esforços globais para promover um ambiente digital mais democrático. Além disso, defendem uma regulação das redes sociais que “priorize os direitos humanos e a segurança digital”.
Mark Zuckerberg foi criticado por atuar em conjunto com Trump
- Entre os signatários estão entidades como o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), o Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília o grupo Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
- A carta aberta ainda critica a decisão da Meta de aumentar os conteúdos políticos para os usuários.
- Para os pesquisadores, isso apenas vai ampliar as chamadas “bolhas políticas”.
- Além disso, o documento condena o posicionamento de Mark Zuckerberg de atuar em conjunto com o novo governo dos Estados Unidos.
- A decisão veio após o presidente eleito Donald Trump ter feito ameaças à empresa.
- Por fim, as organização exigem que as medidas sejam revistas e pedem o apoio de governos e organizações para a garantia dos direitos digitais ao redor do mundo.
Confira a carta aberta na íntegra:
Texto de Alessandro Di Lorenzo, originalmente publicado pelo portal Olhar Digital (09/01/25).